jueves, 4 de abril de 2013

E-commerce brasileiro procura profissionais. E não acha

Segundo dados divulgados pela Braspag em dezembro de 2012, o volume de transações no varejo online brasileiro cresceu 46% em relação a 2011 e para 2013 poderiam ser esperados, um crescimento de respectivamente, R$ 42 bilhões, R$ 49 bilhões (otimista) e R$ 28 bilhões (pessimista).


E-commerce brasileiro procura profissionais. E não acha 
26/10/2012 Veja.com

Levantamento que ouviu empresas do setor que estão contratando revela que, em 65% dos casos, candidatos são despreparados para ocupar vagas abertas O comércio eletrônico caminha a passos largos no Brasil.  E o mercado deve ser aquecido ainda pela chegada da Amazon, gigante americana do varejo eletrônico, o que deve ocorrer entre o fim deste ano ou início de 2013. Apesar de tantos indicadores positivos e justamente por causa desse crescimento acelerado o comércio eletrônico já se ressente da falta de profissionais. É o que revela levantamento realizado pela e-bit, empresa que consolida dados do e-commerce nacional, em parceria com a Universidade Buscapé Company, do grupo Buscapé, e obtido com exclusividade por VEJA.com. A pesquisa ouviu 274 profissionais de pequenas e médias empresas de e-commerce de todo o Brasil, sendo que mais da metade delas tinha postos abertos para contratação imediata nos últimos seis meses. Contudo, a constatação mais importante do estudo preocupa: em 65% dos processos de seleção, os candidatos não estavam preparados para ocupar as vagas oferecidas. O problema revelado pela amostragem é confirmado por companhias de todo porte e também analistas. Prejuízo para o setor? "É evidente", afirma Gerson Rolim, diretor de marketing da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico. "Projetos precisam ser paralisados ou atrasados, a inovação perde velocidade." A relativa escassez de mão de obra especializada é, na análise da e-bit, fruto do crescimento acelerado do e-commerce no Brasil. "É um segmento relativamente novo, que demanda novas competências em intervalos de tempo muito curtos", diz Pedro Guasti, diretor geral do e-bit. Um bom exemplo disso é o cargo de gerência de mídia social, responsável por interagir com potenciais consumidores em perfis corporativos no Twitter, Facebook e YouTube. O posto mal existia em grande parte das empresas até dois anos atrás e agora já exige conhecimentos profundos sobre investimento em publicidade naquelas plataformas. Outro exemplo de demanda que se impõe às empresas é o chamado m-commerce: há um ano, as compras via celular eram irrisórias (em muitos casos ainda são), mas as empresas já sabem que é para lá que caminha o consumidor. Falar-se genericamente em e-commerce é como não falar nada. O setor se expandiu e fragmentou em várias subáreas específicas. Hoje, está dividido em dois grandes campos, técnico e de negócios, repartidos, por sua vez, em várias subdivisões. O primeiro campo engloba as funções de designer, desenvolvedor web e de plataformas móveis, enquanto o segundo fica com gerência de e-commerce, marketing digital, mídia social, logística, benchmarking, metadados e call center. Não é pouco. Devido à diversidade, os salários variam muito: segundo o último levantamento feito pelo Catho, serviço que reúne ofertas de empregos e currículos, relativo a 2012, a média dos vencimentos do setor vai de 800 reais (caso de auxiliares) a 16.400 (diretores).

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